Portugal universal; não o efémero que nos amarra como única realidade nos cárceres escuros onde mataram o Sonho. Poemas e textos, alguns publicados em livros e revistas impressos, outros em blogues e os dados a conhecer aqui, para o domínio público, seguindo o rumo da Criação: a obra nunca está definitivamente acabada.
sábado, 17 de dezembro de 2016
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
8 DE DEZEMBRO
Da mão direita de Deus
Nos disse o místico Antero,
Intenso no pensar
Busca de mais Alto...
Em simultâneo vero.
Hoje recordo a pureza dos braços
Antigos e maternais,
Padroeira de toda a hora:
Das manhãs radiosas
E das lutas, vendavais.
O teu regaço mais belo
É Portugal da ocultação
Desígnio e amor de sabê-lo.
Vela na dolorosa busca
Senhora Nossa da Conceição!
Eduardo Aroso
8-12-2016
Da mão direita de Deus
Nos disse o místico Antero,
Intenso no pensar
Busca de mais Alto...
Em simultâneo vero.
Hoje recordo a pureza dos braços
Antigos e maternais,
Padroeira de toda a hora:
Das manhãs radiosas
E das lutas, vendavais.
O teu regaço mais belo
É Portugal da ocultação
Desígnio e amor de sabê-lo.
Vela na dolorosa busca
Senhora Nossa da Conceição!
Eduardo Aroso
8-12-2016
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
AFORISMOS (43)
Não querer saber dos pés que nos sustentam (apenas eles) todo
o corpo no movimento terrestre, é não querer saber de nós próprios e, por
analogia, de Portugal, em cujo horóscopo Fernando Pessoa inscreveu o signo Peixes,
regente dos oceanos e, anatomicamente, dos pés. Também Bandarra, quiçá podendo
ter exercido outra profissão, fez sapatos para os pés. Não tenho o atrevimento
de dizer como o Mestre «quem tiver ouvidos que ouça», mas fico sempre a cismar
se o Sapateiro de Trancoso algum dia terá perguntado a alguém o que pensava da
sua profissão. (Post scriptum - Está frio. Os pés gritam por agasalho...)
Eduardo Aroso, 2-12-2016
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