Passo na rua principal da urbe onde o Rei fundador da nacionalidade quis viver e ser sepultado. Cruzo a cidade que se fez pela vetusta universidade que tem as suas irmãs em Oxford, Pádua ou Salamanca. Passo junto às montras com exposições de cortiça; das lojas dos preços de um euro. Entro nas livrarias cheias de best-sellers geralmente de jornalistas americanos, de atraentes livros de gastronomia, ou de tácticas militares à mistura com os programas salvíficos de economia.
Passo pela Ferreira Borges como cão por vinha vindimada, mas
também sobre o inconsciente citadino que parece esperar por certa movimentação
de placas tectónicas de energias estagnadas. Atravesso a ponte e vou respirar
lá para os lados de Santa Clara. Onde estais vós ó filhos e filhas da Lusa Minerva
para acudir à cidade?!
Eduardo Aroso
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