quarta-feira, 22 de junho de 2022

 

A Isaura F. E.

(na memória atravessando

a matéria e o tempo)

 

Até quando na ocidental praia

respiramos ainda o sonho rarefeito

pelo zimbório aberto da aventura?

Oh, triste contentamento descansar

tão-só na tatuagem das algas,

pois nada pode ser demanda

pela descarbonização das areias.

 

Eduardo Aroso ©

Solstício de Verão

Junho 2022

 

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