MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
No sepulcro fundo
Esquecido do tempo,
Sopra a memória
Suave do vento.
A Hora é sempre
Nossa e viva.
A viagem que lavra
Do Alto é vista.
A pedra resiste
Desperta,
Vigilância extática
Alerta.
Se o profano
Grita,
O arcano
Rectifica.
(36 anos depois da 1ª edição de «História Secreta de Portugal»,
de António Telmo)
Março de 2013
Eduardo Aroso
Publicado a 1ª vez em
http://circuloantoniotelmo.wordpress.com/2013/03/22/homenagem-a-antonio-telmo-um-poema-inedito-de-eduardo-aroso/
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