O caminhante pede água. Alguém lha dará, porque ele terá que continuar. O seu destino é avançar. Não teme a morte, porque já teve muitos desfalecimentos.
Portugal universal; não o efémero que nos amarra como única realidade nos cárceres escuros onde mataram o Sonho. Poemas e textos, alguns publicados em livros e revistas impressos, outros em blogues e os dados a conhecer aqui, para o domínio público, seguindo o rumo da Criação: a obra nunca está definitivamente acabada.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
LINHA DA LOUSÃ
©
(À memória do poeta brasileiro Manuel Bandeira
que escreveu «Trem de Ferro» e do compositor, do mesmo país,
Heitor Villa-Lobos e da sua obra «Trem Caipira»)
De ferro era o trem.
Não o que a gente tem.
Pouca-terra, pouca-terra,
E para transporte novo
Muito voto, muito voto,
Pouco-povo, pouco-povo!
Da Portagem e Calhabé
Passa o rio e passa Ceira,
Passa Trémoa e Miranda
Em Lousã até Serpins.
Acabou-se então o sonho
Aqui na serra desta banda....
Caros Heitor e Manuel,
Aqui temos pneu caipira
Para assim servir a linha
Alinhada neste carril
Democracia de cordel.
De ferro era o trem.
Não o que a gente tem.
Eduardo Aroso ©
14-11-2014
(À memória do poeta brasileiro Manuel Bandeira
que escreveu «Trem de Ferro» e do compositor, do mesmo país,
Heitor Villa-Lobos e da sua obra «Trem Caipira»)
De ferro era o trem.
Não o que a gente tem.
Pouca-terra, pouca-terra,
E para transporte novo
Muito voto, muito voto,
Pouco-povo, pouco-povo!
Da Portagem e Calhabé
Passa o rio e passa Ceira,
Passa Trémoa e Miranda
Em Lousã até Serpins.
Acabou-se então o sonho
Aqui na serra desta banda....
Caros Heitor e Manuel,
Aqui temos pneu caipira
Para assim servir a linha
Alinhada neste carril
Democracia de cordel.
De ferro era o trem.
Não o que a gente tem.
Eduardo Aroso ©
14-11-2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
PANORAMA
- DOS
CLÉRIGOS AO DOURO
A Paulo Ferreira da Cunha
Garantindo o direito de haver dia,
O ímpeto benigno da manhã.
Antes do rio de onde chega sempre
A síntese das quatro estações,
Pessoas cruzadas
Xadrez de vibráteis direcções.
Tudo começa na saudação audível
A toda a largura da rua
Sob o olhar das pombas que sem receio
São elas que se apresentam.
A cidade respira melhor
Quando os alvéolos se movimentam.
Porto 19-10-2014
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