«Somente desembarcando na Ilha somos
forçados a reconhecê-la como realidade»
(Desembarque
dos Maniqueus na Ilha de Camões, de
António Telmo)Que a terra é terra
E entre ela
E para além
O céu é céu.
Para saberes que existe Ilha
Ou o que seja ela toda,
A Terra florida e armilar.
Desembarca e
chega
Para
conheceresO que é haver onde a alma for
Para tocares a árvore da vida:
Folhas, raízes do chão;
Raízes, frutos de amor.
Desembarca
para corrigir
O reflexo da
realidade,Separando o chumbo do tempo
Que há entre esquecimento e saudade.
(Santa Clara-a-Velha, 21-10-2014)
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