Portugal universal; não o efémero que nos amarra como única realidade nos cárceres escuros onde mataram o Sonho. Poemas e textos, alguns publicados em livros e revistas impressos, outros em blogues e os dados a conhecer aqui, para o domínio público, seguindo o rumo da Criação: a obra nunca está definitivamente acabada.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Do sentido do Amor A Sampaio Bruno, in memoriam Há um timbre pessoal
Que soa no caminho
E também no semelhante
Só nesse tom ouvido,
Flor oculta do segredo.
O contrário do amor
Não é apenas o medo
Mas aquilo que parece ser.
Entre a cripta e a cruz ao alto
Deus vela e corrige,
Sopro das letras na ordem certa
Neste labiríntico desterro.
Oh, pálida lua do sol escondido,
Frouxa claridade entre a verdade e o erro.
Portugal, 24-10-2012 Eduardo Aroso
Publicado pela 1ª vez em CIRCULO ANTÓNIO TELMO
http://circuloantoniotelmo.wordpress.com/2012/11/14/um-poema-inedito-de-eduardo-aroso-4/
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