terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ENTRE 2O13 E 2014 - A ESPERANÇA ©

Nos actos humanos de maiores  dificuldades, onde tudo parece fraquejar, é a esperança que devemos colocar na proa, mesmo antes da largada, e é ainda ela que preside ao final que não se limita a si, mas que quer logo abrir novo horizonte. Todavia, o que parece ser uma espécie de alfa e de ómega num ciclo de actividade, pode ser um vago canto de sereia, se apenas nos fica a boa consciência de termos esperança. Entre a que é “a última a morrer” e a que deve presidir ao nascimento de certo projecto, toda a esperança é passiva se não a fizermos acompanhar de uma acção, ainda que seja apenas um movimento de alma que acredita sem vacilar no cumprimento do que já foi ideia, esforço e inteiro labor. D. Sebastião regressa apenas ao coração dos que o procuram. A verdade e o paradoxo de tudo isto é que um arco-íris aparece sempre do lado contrário ao sol.

Eduardo Aroso

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