terça-feira, 9 de junho de 2015

ENDECHA

Quando a primavera irrompeu
Tínhamos o fogo da inocência
Sem que nada martelasse na bigorna.
Tinha que surgir o frio imprevisto
E a dor por ser funda,
Esse hino excelso e lento.
As estrelas teriam que cair todas uma a uma
Para sabermos que as semeamos como quem esgravata no tempo.

Eduardo Aroso ©

Junho, 2015

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