TOMAR E OS SINAIS ©
Nas paredes altas
Mistério das
dimensões,
Desabrocham
árvores
Incrustadas no
segredo.
Endócrinas e
latejantes,
Arquitectura mais
que vegetal.
Os pássaros sem
idade e o rio
Despertam cedo
Refrescando o
tempo promissor
De haver Portugal.
Na colina do
rochedo
Paira o
guardião-mor,
Ave
Que não morre;
E sussurra a brisa
Nas conchas invisíveis
Sobre portas
talhadas
De outra chave.
Eduardo Aroso ©
Tomar, 23-10-2015
Sem comentários:
Enviar um comentário