«NO
PRINCÍPIO ERA A PALAVRA»
No princípio
era o Arquétipo
E o Arquétipo
era Deus muito acima
De perfeito
ou imperfeito
De bem e de
mal.
Era Deus Incriado
No paradoxo
divino de criar
E recriar.
Por ele é
que tudo começou
E por isso
Tudo É.
Tudo começou
a existir
Como uma
estrela que brilha
Onde o céu
era escuro,
Como os
frutos infinitos
Que
escorregam da árvore da vida
Dádivas de
luz solar,
Ou os ventos
que são a respiração de Deus,
Também os
mundos moléculas de ensaios
Do Arquétipo
Que brilha
sobre os tempos transitórios
Milénios que
se apagam da memória sensível do Homem.
Nem a morte
vence o Arquétipo Maior
Como um barco
em naufrágio sempre com salvação
É que no fundo
mergulho do amor
A morte
grita e ao mesmo tempo tem a sua redenção.
Eduardo Aroso©
20-5-2017
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