sábado, 8 de setembro de 2018


RITO

Palpitava a quietude
Como se houvesse
A sagração do lugar,
A emanção do todo.
Por entre a silenciosa reunião das árvores
Para celebrar o panteísmo
Passou o vento e disse:
Nunca verão o meu corpo.



Eduardo Aroso ©
6-9-2018

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