A ESFINGE
O mundo contemporâneo
transformou-se vertiginosamente numa outra mais temível esfinge. No passado
distante, ela ameaçava devorar quem não a interrogasse. Hoje, o chamado
«sistema», apesar da nesga da democracia, não está pelos ajustes de perguntar.
E se alguém pergunta é para não ter resposta. Quem tenta decifrar a esfinge
feita da matéria do “vil metal” é
ignorado ou lançado num outro desfiladeiro das Termópilas. Mas vale sempre a
pena perguntar e ousar, porque há outros Cabos Bojador para passar.
Eduardo Aroso ©
13-6-2020
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