Bucólica de poetas
Todo o possível alimenta o sonho
Que se doira pela tarde no eirado.
A coroação das raízes
Faz-se ao sol quando a palavra aquece.
Todo o fruto amadurece
E a doçura faz dele uma varanda.
As nuvens içam-nos para o alto
A outra luminosa terra, verde prado,
Onde as próprias cabras
Pastam no telhado.
Eduardo Aroso
15-2-2013
Publicado em 15-2-2013, pela 1ª vez em
http://circuloantoniotelmo.wordpress.com/2013/02/15/um-poema-inedito-de-eduardo-aroso-6/
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