«Poemas do Arquétipo»
O meu segundo livro, apresentado no Auditório Municipal da Figueira da Foz, em Julho de 1990. Iniciou a Colecção Ponte (Poesia) do GRESFOZ (Grupo de Estudos Figueira da Foz) do qual sou um dos fundadores. Perante o auditório repleto, teve a presença dos colegas poetas, Raul Traveira (que apresentou um estudo numerológico-pitagórico dos poemas), Julião Bernardes e Manuela de Azevedo, bem como da saudosa amiga Maria de Lurdes Ribeiro. Houve ainda a participação da Academica de Música Monteverdi (Coimbra) e da Tertúlia do Fado de Coimbra, grupos dos quais também sou co-fundador.
TOMAR
Ainda hoje
As constelações
São em ti esplendor,
Ponto vivo
De energia e de amor.
Quando batem as horas
No bronze alquímico,
Os cavaleiros vigiam
No altíssimo segredo
O nosso inteiro destino.
Tomar,
Onde a neblina,
Quando se forma,
É uma esfera armilar.
Eduardo Aroso
Poemas do Arquétipo
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