sexta-feira, 13 de setembro de 2013


NATÁLIA CORREIA
OU AS ÁGUAS DA MÁTRIA ©

Da ilha sem dimensão
É que vieste,
Solitária, nua e bordada
Da veste branca dos deuses.

Enluarada de um fado
Timbre atlântico,
Névoas distantes
Do oceano futuro
Ainda sonhado...

Quando esmorece
Das águas o rumor,
Ó Tágide sempre, destino nosso,
Vens tu fantasma benigno por amor!

13 de Setembro de 2013
Eduardo Aroso ©

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