Portugal universal; não o efémero que nos amarra como única realidade nos cárceres escuros onde mataram o Sonho. Poemas e textos, alguns publicados em livros e revistas impressos, outros em blogues e os dados a conhecer aqui, para o domínio público, seguindo o rumo da Criação: a obra nunca está definitivamente acabada.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
NATÁLIA CORREIA
OU AS ÁGUAS DA MÁTRIA ©
Da ilha sem dimensão
É que vieste,
Solitária, nua e bordada
Da veste branca dos deuses.
Enluarada de um fado
Timbre atlântico,
Névoas distantes
Do oceano futuro
Ainda sonhado...
Quando esmorece
Das águas o rumor,
Ó Tágide sempre, destino nosso,
Vens tu fantasma benigno por amor!
13 de Setembro de 2013
Eduardo Aroso ©
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