sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015


 
NOCTURNO ( SEM CHOPIN) 

 
Na rebentação das lágrimas
É que a luz mais se esconde.
A lua cheia atrás do monte
Resigna-se a não se mostrar.
É um uivo doce que se espalha
Como um incenso pela noite.

 
Eduardo Aroso
(Plenilúnio de Fevereiro, 2015)

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