sábado, 2 de maio de 2015

MATERNAL

Nome que tocas todos os nomes,
Madrugada viva de orvalho
Que nenhum deserto faz esquecer.
Sei que tudo fenece ao fim do esvoaçar
Do longo dia
E que há uma ave que nunca morre.
Em ti quando o mistério
Se faz luz,
O fogo do afago.

Eduardo Aroso ©

2015

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