segunda-feira, 1 de agosto de 2016

HORA AO RUBRO

Nítida é a pátria
Sobre a nação ausente,
Pedindo a palavra-passe universal.

Descarnados ossos
Reluzentes ao sol
À espera de ressurreição.
Não se cruzam gaivotas com abutres...
Nem os sonhos se abraçam
A pontiagudas lanças.

Uma brisa chega
Leve melodia de canavial;
Sopra do ponto geográfico
Chamado esperança.

Eduardo Aroso
(Cabo Mondego, Julho de 2016)

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