HOJE E SEMPRE ©
A sublimação dos caules
É a celebração mais alta.
A seiva e os espinhos
Mostram-se nos passos
Na busca do bodo vegetal.
Move-se o povo em silêncio
Pela palavra perdida
- nunca escrita -
Nas dobras ocultas dos livros.
Liberte-se a fome e a sede
Sobre os jardins de água.
As rosas ainda amanhecem
No plasma das nascentes.
Eduardo Aroso ©
Julho, 2019
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