A DISTÂNCIA, O TEMPO E A «VERDADE DO AMOR» DE SOLOVIEV
Mas a busca para vencer o tempo continua,
porque, em boa verdade, já há muito sabemos que existe um tempo objectivo
(Cronos) e um tempo subjectivo (que pode ser atribuído a Urano). É bem
conhecida a imagem clássica da sensação de tempo tão diferente que decorre
quando dois namorados passeiam agradavelmente ou a de um condenado numa prisão.
O domínio do tempo – inquestionavelmente uma ambição máxima do homem – parece estar
relacionado com o mergulho num ponto central, de onde tudo emana, na imagem da
circunferência com o ponto. O Tao diz-nos algo sobre isso bem como a filosofia
rosacruz (dada por Max Heindel) que na sua Cosmogonia refere que (ao contrário
de um “light new age”) os mundos não são
paralelos, mas concêntricos. Neles a sensação de tempo depende da vibração
desses mundos: quanto mais denso (o caso do nosso mundo físico) mais sensação
de tempo.
É claro que não se trata do sentimento da
grosseira expressão “fazer amor”, que tomou conta de nós numa das maiores
ilusões do relacionamento entre pessoas. ©
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