terça-feira, 19 de novembro de 2013


 
AFORISMOS DE IMANÊNCIA (6)

 
Quando em Portugal se diz que o mais alto magistrado da nação deve ser o «presidente de todos os portugueses», representa, esse ideal, no nosso psiquismo colectivo, a restauração da figura unitiva do rei. E quanto mais o presidente se afasta de todos os portugueses mais «o rei oculto» se aproxima. Mas a saudade não é a da figura – porque oculta – mas do «princípio» ou sentido que é o de unidade nacional, sobretudo em tempos de crise.  ©

Eduardo Aroso, 21-11-2013  

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