PAISAGENS (2)
O poeta adoeceu. Não é que as flores morressem como se o jardineiro as não cuidasse. Ficaram apenas de certo modo perplexas por causa do oxigénio que se interrogou também, porque sentiu que não bastava para dar vida às pessoas, em ondas de alegria, ao mesmo tempo que as folhas das árvores se arrepiaram, amarelecidas, naquela ausência, onde se notava que a palavra era outra seiva que fazia o verde primavera todo o ano e o oxigénio tomava o nome de esperança.
O poeta adoeceu. Não é que as flores morressem como se o jardineiro as não cuidasse. Ficaram apenas de certo modo perplexas por causa do oxigénio que se interrogou também, porque sentiu que não bastava para dar vida às pessoas, em ondas de alegria, ao mesmo tempo que as folhas das árvores se arrepiaram, amarelecidas, naquela ausência, onde se notava que a palavra era outra seiva que fazia o verde primavera todo o ano e o oxigénio tomava o nome de esperança.
11-1-2016
Eduardo Aroso ©
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