A PRESENÇA ©
As mães regressam
sempre
Se o tempo nos
vacila
E parece
desprender-se do coração.
Vêm como um regaço
(A manhã que ainda
dura)
Ou numa vertigem,
Doce repouso
Da lua brilhando
Na noite escura.
As mães regressam
sempre.
Criam-nos a
pulsação
E dirigem-na à
distância
Ou na fala
apetecida e umbilical.
E mesmo quando
tardam
Vemo-las na hora
Mas difícil da
nossa respiração.
Eduardo Aroso ©
2016
Sem comentários:
Enviar um comentário